RECIDE Revista Científica del Centro de Investigación y Desarrollo
ISSN en línea: 3005-5865, Volumen IV – Año 2024 – Pág. 31
recide.utic@gmail.com - Fernando de la Mora, Paraguay.
Segundo o Ministério da Saúde (MS), a morte materna ocorre em consequência de
eventos mal sucedidos, ausência de acolhimento à gestante e/ou puérpera, falta de suporte
familiar ou social ou mesmo pela inadequada resposta dos serviços de saúde. Segundo
Michelin (2016) é necessário que haja encaminhamento correto das pacientes, conduzidas
de acordo com suas queixas e sintomas para o destino adequado, não agravando, assim, o
cenário de socorro das urgências e emergências obstétricas.
A atenção ao parto prematuro é um dos deveres do enfermeiro, devendo estar atento
diante da admissão e triagem à gestante no hospital. Segundo Cunha e outros autores (2009,
p.146), as normas, segundo o Ministério da Saúde “têm o propósito de oferecer aos
profissionais de saúde da Obstetrícia, para o alcance de uma prática segura, que os
profissionais tenham conhecimentos e habilidades específicas e essenciais na atenção,
durante a gravidez”, onde os profissionais devem assumir a responsabilidade e responder por
sua prática profissional, e buscar sempre atualização nos cuidados de saúde da mulher.
O atendimento à gravidez de risco exige que a equipe médica e de enfermagem
especializada devido à sua complexidade, não apenas considerando-se as patologias, mas,
sobretudo, as suas repercussões sobre a dinâmica familiar e o estado emocional da família,
bem como sobre a mulher, o concepto e a família, considerando-se aspectos
biopsicossociais, culturais e espirituais importante na admissão da gestante juntamente
englobando os familiares (Santos, 2014).
Atualmente, o mercado de trabalho vem exigindo do profissional de enfermagem mais
qualificação, disciplina, planejamento e organização das atividades, no atendimento à
gestante e/ou puérpera, devendo ser realizados de forma interdisciplinar, com início no
momento da admissão, por meio da identificação de riscos reais e/ou potenciais em questão.
Segundo Colli (2016, considera como uma etapa da sistematização da assistência de
enfermagem, sendo importante a implementação das ações dentro do período entre a
admissão e a alta hospitalar, onde o enfermeiro tem que realizar as orientações de alta,
quanto ao atendimento da gestante e/ou puérpera, tais informações devem ser registradas
do prontuário.
Em virtude do que foi mencionado, a atuação do enfermeiro nas internações por parto
prematuro de gestantes nos serviços de emergências obstétricas, relacionando as
complicações na gestação à necessidade de capacitação permanente dos profissionais de
saúde, em especial dos enfermeiros no atendimento a estas mulheres, levando em conta as
peculiaridades e necessidades específicas destes usuários.
A contribuição trazida pelo enfermeiro para reduzir internações por parto prematuro
de gestantes baseia-se na tomada de decisão de forma eficiente, isso mostra que o
conhecimento e a atitude profissional adequada do profissional enfermeiro nos casos de
emergências obstétricas contribui para a melhoria e para os avanços positivos frente à saúde
da parturiente.
A redução do parto prematuro segundo o estudo apontou que o atendimento pré-natal
possibilita a identificação das causas do parto prematuro. Muitos dos enfermeiros que atuam